Para explicar a melhor opção para ser bem-sucedido (a) no plano de emagrecimento, o nosso blog começa contando uma historinha que aconteceu no consultório, os riscos e consequências de alguns remédios, mas também outras soluções conferidas pela Dra Odilza, em parceria com os médicos americanos Mitchell Kurk e Robert Atkins. Odilza. Confira neste artigo!
Preocupada com a mãe, que fazia tratamento para emagrecer, a filha levou ao rótulo do remédio que ela tomava diariamente para a endocrinologista Dra Odilza Vital fazer uma avaliação de possíveis efeitos colaterais. A médica imediatamente mostrou que, além de três tipos de anorexígenos – substâncias moderadoras do apetite – o medicamento continha doses extremamente altas de um potente diurético. “Apoiei a preocupação da moça” – conta a endocrinologista – “e pedi que ela alertasse a mãe para que deixasse de tomar a fórmula, mas a mulher, que nem era tão gorda assim, insistia em continuar usando o medicamento. Resultado: vim saber que, tempos depois, ela havia sofrido uma parada cardíaca provavelmente provocada pela falta de potássio e magnésio devido à acentuada ação diurética do remédio para emagrecer”.
A tragédia dos remédios para emagrecer, que já era uma grande preocupação da Dra Odilza Vital, a partir deste episódio, converteu-se em razão educacional, inspirando a campanha que ela pretende desencadear em parceria com os médicos americanos Mitchell Kurk e Robert Atkins. Odilza e seus parceiros explicam que a campanha, em nível internacional – “se possível”, adianta ela – pretende exaltar o verdadeiro caminho da boa forma: a reeducação alimentar e a dieta balanceada.
Com 30 anos de profissão, a endocrinologista recebe em sua clínica em Icaraí, Niterói, centenas de pacientes que desejam, “a qualquer custo”, uma silhueta mais fina. No Brasil, cerca de 40% da população é obesa e sofre de excesso de peso, o que explicaria, “pelo menos estatisticamente” a necessidade de uma campanha ininterrupta, pois o número de pessoas quimicamente dependente de remédios para emagrecer cresce a cada dia.
MECANISMOS DE AÇÃO
Assim como havia três tipos de anorexígenos na fórmula que a filha havia levado para a endocrinologista examinar, no mercado brasileiro, existem vários tipos dessas substâncias cujos mecanismos de ação no sistema nervoso central são muito semelhantes. Odilza explica que os anorexígenos agem mais precisamente no hipotálamo, que controla as principais funções do nosso organismo através de reações químicas que “avisam” ao corpo quando ele está ou não com sede, sono, fome ou frio, por exemplo. Os anorexígenos provocam a liberação de determinadas substâncias armazenadas nas terminações nervosas do cérebro – como a dopamina e a serotonina – responsáveis, entre outras coisas por transmitir a sensação de ausência de fome.
Por estimular o sistema nervoso central, esse tipo de medicação, a médio e longo prazo, pode desencadear doenças psiquiátricas graves. Odilza conta que um grande número de pessoas corre, assim, o risco de passar o resto da vida em tratamento psiquiátrico, pois podem chegar a um quadro permanente de esquizofrenia, como já testemunhou diversas vezes. A médica lembra o caso de uma mulher que por conta própria tomava remédio para emagrecer, e teve mudança de comportamento. Um dia viu na geladeira que os ovos estavam pintados de amarelo e numerados, achando que o marido queria mantê-la sob controle. Evidentemente era alucinação, e ela teve que passar por tratamentos psiquiátricos e psicológicos durante cinco anos, sem sequer conseguir emagrecer, chegando mesmo a engordar 35 quilos, pois debilitara-se com a medicação pretensamente emagrecedora. “Agora, com a nossa ajuda, já emagreceu 15 quilos”, conta Odilza.
A medica lembra ainda que o uso prolongado de anorexígenos pode provocar danos cardiovasculares, como hipertensão, arritmias, ansiedade, tremores, insônia, delírios e até comportamento psicótico irreversível. Ela lembra o outro caso de um rapaz de apenas 21 anos que acabou abandonando a Faculdade de Direito depois que se tornou totalmente dependente de um tipo de remédio para emagrecer. “Ele chegava a tomar, por dia, um vidro inteiro de medicamento”, conta.
DIETAS PERSONALIZADAS
A endocrinologista, que segue a mesma linha de trabalho dos americanos Mitchell Kurk – autor de livros como o best-seller “Pare de Envelhecer e Revitalize Sua Vida” – e Robert Atkins, autor de “A Revolucionaria Dieta Antienvelhecimento”, ambos da editora Campus, diz que mesmo a dieta precisa ser rigorosamente “adaptada à pessoa, e não a pessoa que se adapta à dieta”.
Por isso, para saber qual a dieta ideal para cada paciente, Odilza considera fundamental que sejam feitos, além de exames de rotina, o de glicose, insula e triglicerídeos em jejum e pós-prandial, um tipo de exame realizado três ou quatro horas após a ingestão de carboidratos. “Esse teste irá caracterizar se existe ou não resistência à ação da insulina, e muitas vezes, revela diabete químico oculto na glicemia de jejum”, explica Odilza.
Após os exames, o médico terá subsídios para formular uma dieta adequada ao paciente. Segundo a médica, o único medicamento que deve acompanhar toda a dieta são os suplementos de vitaminas e nutrientes. Além disso, é importante mastigar bem e comer devagar. “A saciedade está mais relacionada com o tempo que o alimento fica na boca. O peso excessivo no estômago dá desconforto e sensação de culpa”.
A endocrinologista sugere uma dieta que pode substituir de forma saudável as “fórmulas mágicas” de emagrecimento. Em princípio, explica a médica, a base da dieta deve ser de baixo teor de carboidrato. Dependendo da pessoa, é possível emagrecer 1,5kg por semana. Essa dieta é rica em proteínas, que proporciona o aumento do metabolismo, e inclui alimentos outros, como tomate, que além de ter baixo teor de carboidrato, é rico em potássio e magnésio. Mais 1 (uma) hora de atividade física: caminhada, esteira, bicicleta ergométrica e natação.